quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bolsa família completa dez anos.

Bolsa Família completa dez anos e registra resultados expressivos no País.

“O Bolsa Família veio para ser uma porta de saída da miséria e uma porta de entrada para um futuro de esperança”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff durante o ato de celebração dos 10 anos do maior programa de transferência de renda do País. Nessa década, beneficiou 13,8 milhões de famílias carentes, garantindo o acesso à saúde e a educação para mais de 50 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Criado em 2003, na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa alavancou a renda de 36 milhões de brasileiros que saíram da extrema pobreza no País. Para Lula, “o Bolsa Família integrou ao Brasil milhões de pessoas que estavam apartadas do desenvolvimento nacional, e que, em seu tempo, estão mudando o curso da história do País.”

O programa tem como inovação o condicionamento da transferência de renda a compromissos assumidos pelas pessoas beneficiadas. O poder público oferece e acompanha o acesso das famílias aos serviços de saúde, educação e assistência social. Em contrapartida, as famílias precisam manter crianças e adolescentes na escola e garantir o calendário de vacinação de meninas e meninos menores de sete anos. Além disso, as gestantes têm que fazer pré-natal e ir à rede de saúde para o acompanhamento pós-parto.

Segundo a ministra Tereza Campello, o Bolsa Família não só melhorou a renda dos brasileiros, como também a saúde e a educação avançaram entre os mais pobres. “Como o programa é de transferência de renda condicionada ao acesso a esses serviços, temos mais de 99% das crianças com a vacinação em dia. A mortalidade infantil das crianças de até 5 anos caiu 19,4%, entre 2004 e 2009.”

Na educação, de acordo a ministra são mais de 15 milhões de alunos sendo acompanhados pelo Governo Federal.  “Os alunos do Bolsa Família abandonam menos a escola. Garantimos uma frequência de 85% e a taxa de aprovação no Ensino Médio chega a ficar, em alguns casos, acima da média nacional. Essas questões contribuem, de forma decisiva,  para diminuir a desigualdade educacional do País”, explica.

Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que prestigiou o evento, os benefícios do programa no meio rural têm duas vertentes. “Metade dos brasileiros extremamente pobres estão no campo. Então, o Bolsa Família traz duas grandes vantagens para o meio rural: ajuda a reduzir a extrema pobreza e também, ao elevar a renda de uma parcela expressiva da população brasileira, contribui com o aumento do consumo de alimentos e, consequentemente, da produção e da renda da agricultura familiar.”

Só em 2013, o Governo Federal espera investir R$ 24 bilhões no Bolsa Família – o equivalente a 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor médio do benefício por família é de R$ 152 mensais.

Autonomia feminina

Moradora do município de Guaíba (RS), Odete Terezinha Dela Vechio, 45 anos, é uma das beneficiárias do Bolsa Família. Com o programa ela teve a oportunidade de mudar de profissão por meio de cursos voltados ao público do programa e assegurar mais renda para a família. “Sou beneficiária do Bolsa Família há cinco anos. Nesse período, pude me qualificar pelo Pronatec. Hoje sou carpinteira e armadora de ferragens e trabalho na construção civil. Estou satisfeita com o meu trabalho e com a minha profissão”, conta.

Assim como ela, 93% dos titulares do cartão do Bolsa Família são mulheres. “O programa constrói também o poder feminino, por    que dentro dele elas ganham força e autonomia e este é um reconhecimento da importância das mulheres no lar”, ressaltou a presidenta Dilma Rousseff.

10 anos do Bolsa Família

O evento foi realizado nesta quarta-feira (30), no Museu da República, em Brasília (DF). Participaram da solenidade ministros do Governo Federal; ex-ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; deputados e senadores, entre eles o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e o presidente do Senado, Renan Calheiros; governadores; o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; beneficiários do Bolsa Família; e demais convidados.

Confira o balanço dos 10 anos do Bolsa Família aqui.

Gabriella Bontempo
(61) 2020-0223/ 2020-0262
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FONTE: MDA

Publicado por SEGALINUT

Inova empresa.

Opinião: Inovação no Brasil – com Glauco Arbix, presidente da FINEP

Que balanço o Sr. faz do Inova Empresa desde o seu lançamento?

O Inova Empresa é um programa do Governo Federal, lançado pela presidenta Dilma Roussef em março passado, de R$32,9 bilhões a serem investidos em 2013 e 2014, com foco em inovação e tecnologia. É um programa que reuniu 12 ministérios, agências, a FINEP, o BNDES.

Primeiro, ao trabalharem em conjunto os ministérios, as agências e o governo, nós criamos uma porta única de entrada para as empresas. São áreas prioritárias definidas pelo governo federal, ou seja, áreas que o Brasil mais necessita, seja por conta de um déficit enorme e permanente na balança comercial, seja por conta de necessidades para fazer o Brasil se conectar com o futuro; áreas de interesse relevante para toda a economia, em que nós damos uma especial atenção, concentramos recursos.

A segunda vantagem que a gente está oferecendo diz respeito à possibilidade de se combinar as mais variadas ferramentas de que a gente dispõe. Crédito é uma delas. Nós oferecemos um crédito altamente subsidiado, em condições especiais, mas nós também temos a modalidade do que a lei chama de subvenção econômica. Há uma terceira modalidade que nós chamamos de não reembolsável para projetos cooperativos, quando uma empresa percebe a necessidade de trabalhar com um centro universitário ou um centro de pesquisa. Então, existe a possibilidade de combinar esses três instrumentos, que podem até ser aliado a um quarto instrumento, que é a equit., a participação.

Fazemos isso porque é assim que o mundo inteiro faz para ajudar as empresas a entrar em áreas que normalmente não entrariam porque são áreas de alto risco. Ao colocar recurso público, o Estado aguarda um retorno, seja para a empresa, para o setor, para o conjunto da economia. Ele espera um retorno maior do que aquele que foi investido.

Então, temos foco em inovação, prioridades temáticas, programas especiais montados de acordo com essas áreas, possibilidade de combinar esses instrumentos e o uso do poder de compra do Estado. Apesar de termos feito experiências muito ricas no passado, nós desaprendemos a usar esse poder de compra do Estado. A última experiência concreta que me lembro  foi a da Embraer, que acabou resultando numa empresa que é das mais dinâmicas da economia brasileira. Nós estamos fazendo algo semelhante, numa dimensão distinta, numa economia diferente, muito menos protegida e numa área diferenciada, que é a de fármacos.

O último ponto do programa é que nós iniciamos uma verdadeira revolução interna na FINEP. Reduzimos nossos prazos de atendimento de mais de 400 dias, em média, para 30 dias. Separamos os processos, agilizamos, criamos indicadores internacionais, criamos 86 indicadores de inovação, criamos rankings para classificar a empresa – os processos de inovação e o projeto, que são rankings que dialogam. Isso dá uma consistência, um rigor para a FINEP analisar esses programas e em um prazo muito menor. O prazo é uma consequência da melhoria de processos que nós fizemos. E fizemos isso com tecnologia. Introduzimos inteligência no processo. E achamos que isso responde a um anseio das pessoas, das empresas, do cidadão brasileiro que quer um setor público mais eficiente.

Também descentralizamos tanto o crédito quanto a subvenção econômica. Criamos o Inovacred e o Tech Inova. Isso significa que projetos menores serão apoiados por gente que tem conhecimento da sua região. Aqui no Rio, por exemplo, nós trabalhamos com a AgeRio.



2- Quais os principais desafios para a inovação no Brasil?

Nós ficamos muito tempo numa economia fechada e não competitiva. O mundo hoje é muito diferente, a competição é muito forte. Ainda que as empresas brasileiras tenham melhorado muito e passado a inovar mais sistematicamente, ainda não têm resultado satisfatório. A economia brasileira é pouco inovadora. As empresas ainda inovam pouco. Há mudanças sensíveis. Há movimentos empresariais pela inovação que se disseminam Brasil afora, há um esforço muito grande do governo em disseminar e incentivar a pauta de inovação, mas há um problema localizado nas empresas. Muitas empresas brasileiras já acordaram, mas a grande parte ainda não. Elas precisam se dar conta de que ou elas inovam permanentemente ou elas morrerão ou ficarão restritas a uma empresa de nicho, pequenas, circunscritas, limitadas ao seu bairro, à sua região ou até mesmo à sua área temática. Esse processo no Brasil não tem o dinamismo que precisaria ter. Chama a atenção o fato de que o Brasil tem uma dependência muito grande dos segmentos de commodities. E esses segmentos já mostraram historicamente que a taxa de retorno deles cai ao longo do tempo. Quem consegue manter uma taxa de retorno crescente é exatamente aquele processo, produto, empresa ou segmento que trabalha com as áreas mais intensivas em conhecimento, portanto, capazes de elevar o valor agregado daquilo que fazem. Essa é a busca, esse é o desafio da gente. Então, quando você pergunta qual o principal desafio, eu digo: do ponto de vista geral do país, da nossa economia, essa é a principal questão, porque ela é a única capaz de elevar a baixa produtividade da nossa economia. Baixa produtividade significa que a nossa economia não é competitiva no mesmo nível que os nossos concorrentes diretos. A produtividade da economia brasileira está praticamente estagnada desde os anos 80. Nós crescemos marginalmente. Essa é a agenda de médio e longo prazo da economia mais relevante que tem. Claro que nós podemos discutir inflação, juros, câmbio. Isso é importante, é chave, é básico da sociedade, é fundamento. Mas sempre pensar que a agenda econômica de médio e longo prazo é que torna nossa economia mais ágil, mais dinâmica, mais veloz, mais capaz de competir, que envolve redes globais, que envolve redes de outra natureza.



3- Existem perspectivas de mudança desse panorama?

Nós precisamos mudar. A hora que todas as empresas perceberem que elas têm que se transformar permanentemente, acho que será a hora do pulo do gato. Nós estamos um pouco no limiar. Porque há um número cada vez maior de empresas que está aderindo a essa perspectiva. Dou um exemplo para você: nós lançamos o programa Inova Empresa, de R$32.9 bilhões, e coletamos, até agora, com demanda agregada, R$56.2 bilhões. É muita demanda para um país que ainda inova pouco. É muita demanda para um país que se acostumou a deixar de lado a tecnologia ao menor sinal de fragilidade da economia, seja nacional ou internacional. Então, quando a gente olha que a economia precisa ser destravada e mesmo assim há uma demanda de R$56.2 bilhões para desenvolver tecnologia, é muita coisa. Isso foi uma surpresa positiva para nós. Um segundo sinal: nós abrimos o FINEP 30 dias a partir do dia 3 setembro. Nós temos hoje quase 700 empresas que estão se cadastrando na FINEP. Para se ter uma ideia, a nossa carteira de clientes com contrato firmado não chega a 400. Nós simplificamos o processo e de repente destampamos um caldeirão.



4- Como trazer o eixo de inovação para pequenas e médias empresas? Elas precisam de um programa diferenciado?

Elas precisam de um programa diferenciado, a dinâmica das pequenas empresas é muito distinta das grandes empresas… há vários movimentos aqui. O Brasil tem uma dificuldade grande de trabalhar com isso. Vejamos, nós oferecemos condições de crédito excepcionais. No entanto, mesmo em condições excepcionais, o crédito é um instrumento difícil de ser utilizado pela pequena empresa. Basicamente por conta das garantias. A pequena empresa dá vazão ao empreendedorismo. Elas têm vontade, disposição, dinamismo, energia. Isso não conta. São ativos intangíveis. As agências exigem garantias reais. Mas tudo isso é caro. É um problema muito superior, mais amplo que a FINEP. Nós não podemos resolver esse problema. No entanto, a descentralização já ajuda mesmo no crédito. Com a descentralização, nós permitimos que as pequenas empresas façam uso de fundos garantidores que são fundos regionais ou locais. O que não aconteceria se o trabalho junto às pequenas empresas fosse centralizado na FINEP. Mesmo assim, não é suficiente. Muitos dos fundos têm custo alto, uma dinâmica, uma burocracia. Nós queremos facilitar isso. Esse é um problema que só vai ser resolvido quando for equacionado em nível nacional. Uma segunda dimensão é trabalhar com as grandes e médias empresas, no sentido de convidá-las a integrar na rede, na sua malha de fornecedores as pequenas e micro empresas. Isso está sendo feito em todo lugar. Nós discutimos com as grandes empresas como elas podem incorporar. Trabalhamos com a ideia de montar sistemas de estímulo concreto para cada pequena empresa, para cada micro empresa, para cada empresa de pequeno porte que for incorporada nessas cadeias. Queremos formatar um programa para avançar nessa direção. As grandes empresas se movimentam muito no terreno da eficiência, da rapidez, da confiabilidade dos seus fornecedores. Não é uma atividade fácil porque depende de muitos agentes. Você precisa convencê-los e criar um ambiente de cooperação muito mais intenso do que nós temos. Esse é um dos pontos frágeis da tradição brasileira de inovação: a não tradição de cooperação entre empresas, mesmo empresas que competem no mercado. Há um mundo enorme de ativos, de equipamentos que poderiam ser compartilhados e que não são porque nós não temos essa tradição de cooperação.



5- Qual o caminho para que esses pequenos fornecedores não fiquem reféns das grandes empresas?

Depende da sua musculatura. Quanto mais frágil, mais você se submete ou é levado a se submeter a essas relações. Você consegue fugir ficando forte, aumentando sua escala e crescendo – por isso, para nós criar uma pequena empresa e continuar pequena não é uma alternativa; tem que ganhar escala. Mas o mais importante é a diversificação: a pequena ou média empresa que não fica ligada a um único comprador. Inovar é isso: criar um produto novo e colocar no mercado; criar um processo novo e colocar no mercado; é abrir um negócio novo. Ao fazer isso, você se diferencia dos outros. E ao se diferenciar, você cria outro caminho, outro destino para seus produtos. O que significa que você diminui sua dependência. Por isso que inovação é chave para empresa grande, média e pequena. É a forma de você ter autonomia no mercado, crescer, pagar salário melhor, trabalhar com gente mais qualificada, porque inovação é gente, é transformação. E transformação é a engenharia, é gente pensando como produzir algo distinto, algo novo, algo diferenciado e diferenciador da sua empresa no mercado.



6- Qual o foco da FINEP para 2014?

Potencializar o Inova Empresa, lançar as segundas versões de todos os programas e abrir uma nova rodada de captação e convite de projetos. Vamos avançar na linha de trabalho com a pequena empresa e sustentar a estratégia inteira das empresas, não somente projetos localizados. O Brasil precisa de empresas que inovem permanentemente. Para isso nós queremos sustentar e apoiar as empresas que incorporam inovação na sua estratégia. Nós também vamos lançar o FINEP 30 dias para a área de convênios com universidades e centros de pesquisa e para a área de subvenção.

rio-negocios.com.

Por que comemos poucas frutas e legumes?


POF 2008-2009: mais de 90% da população comem poucas frutas, legumes e verduras.

O consumo alimentar da população brasileira combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos com poucos nutrientes e muitas calorias. A ingestão diária de frutas, legumes e verduras estão abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400g) para mais de 90% da população. Já as bebidas com adição de açúcar (sucos, refrescos e refrigerantes) têm consumo elevado, especialmente entre os adolescentes, que ingerem o dobro da quantidade registrada para adultos e idosos, além de apresentarem alta frequência de consumo de biscoitos, linguiças, salsichas, mortadelas, sanduíches e salgados e uma menor ingestão de feijão, saladas e verduras.

A ingestão de alguns componentes de uma dieta saudável, como arroz, feijão, peixe fresco e farinha de mandioca, diminui à medida que aumenta o rendimento familiar per capita. Já o consumo de pizzas, salgados fritos, doces e refrigerantes se eleva. A ingestão de frutas, verduras e laticínios diet/light também aumenta com a renda.

Na área rural, as médias de consumo individual diário foram maiores para arroz, feijão, peixe fresco, batata-doce, farinha de mandioca e manga, entre outros. Já na área urbana, destacaram-se refrigerantes, pães, cervejas, pizzas e biscoitos recheados.

O consumo médio de calorias fora do domicílio correspondeu a aproximadamente 16% da ingestão calórica total e foi maior nas áreas urbanas, na região Sudeste, entre os homens e para indivíduos na faixa de renda familiar per capita mais elevada.

Entre as prevalências de inadequação de consumo (percentuais de pessoas que ingerem determinado nutriente em níveis abaixo das necessidades diárias ou acima do limite recomendado) destacam-se o excesso de gorduras saturadas e açúcar (86% e 61% da população, respectivamente) e escassez de fibras (68% da população).

Essas e outras informações estão disponíveis no estudo “Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil”, realizado em parceria com o Ministério da Saúde, uma publicação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Para a realização do estudo, foram coletadas informações sobre a ingestão individual de alimentos de todos os moradores com 10 anos ou mais de idade, distribuídos em nos 13.569 domicílios selecionados a partir da amostra original da POF-2008-2009, que contou com 55.970 domicílios. Pela primeira vez, foram levantadas informações sobre a ingestão de alimentos fora do domicílio.

Além destes resultados, o IBGE publica ainda outros dois produtos a partir dos dados da POF 2008-2009: a “Tabela de Medidas Referidas para os Alimentos Consumidos no Brasil”, publicação que apresenta as diferentes unidades de medidas relatadas pelos informantes para servir os alimentos que consumiram e suas respectivas quantidades em gramas; e as “Tabelas de Composição Nutricional dos Alimentos Consumidos no Brasil”. Estas tabelas foram amplamente utilizadas para a construção dos resultados apresentados.

Publicação completa
Tabelas de Composição Nutricional dos Alimentos Consumidos no Brasil
Tabela de Medidas Referidas para os Alimentos Consumidos no Brasil


Café, feijão, arroz e sucos apresentaram as maiores médias de consumo diário.

As maiores médias de consumo diário per capita ficaram com o café (215,1g), feijão (182,9g), arroz (160,3g), sucos (145,0g), refrigerantes (94,7g) e carne bovina (63,2g). Os homens registraram menores consumos per capita do que as mulheres para as verduras, saladas e para grande parte das frutas e doces. O consumo per capita de cerveja e bebidas destiladas dos homens é cerca de cinco vezes maior do que o das mulheres.

Sobre o percentual de consumo fora do domicílio em relação ao consumo total, segundo cada tipo de alimento, destacaram-se: cerveja (63,6%), salgadinhos industrializados (56,5%), salgados fritos e assados (53,2%), bebidas destiladas (44,7%), pizzas (42,6%), sanduíches (41,4%), refrigerantes diet ou light (40,1%), refrigerantes (39,9%), salada de frutas (38,8%) e chocolates (36,6%). O consumo fora do domicilio foi maior para os homens na maioria dos alimentos, exceto pão integral, biscoito doce, produtos diet, chocolates, sorvetes e salgadinhos industrializados.

População rural consome mais grãos, frutas e peixes.

Na classificação por situação de domicílio, as médias de consumo diário per capita na área rural foram maiores do que na área urbana para vários alimentos, com destaque para arroz (181,2g contra 156,2g), feijão (208,1g contra 177,9g), peixes frescos (53,5g contra 17,5g) e farinha de mandioca (19,1g contra 4,7g), manga (10,7g contra 3,5g), açaí (6,8g contra 2,2g) e batata-doce (4,3g contra 2,1g).

Já na área urbana destacaram-se: refrigerantes (105g contra 42,7g), pão de sal (56,9 contra 33,4g), cerveja (33,8g contra 17,5g) e sanduíches (13,5g contra 2,2g).

Peixe fresco é destaque na região Norte, preparações a base de milho no Nordeste e chá no Sul.

Entre as regiões, o Centro-Oeste registra o maior consumo de arroz (195,4g), carne bovina (88,1g) e leite integral (45,4g). O feijão se destaca nas regiões Centro-Oeste (206,2g) e Sudeste (218,1g) e a batata inglesa no Sudeste (23,2g) e no Sul (18,6g). O consumo de chá é maior na região Sul (147,6g). No Nordeste, destacam-se o milho e respectivas preparações (50,9g) e o feijão verde ou de corda (22,0g), que quase não é citado nas outras regiões. Na região Norte, destacam-se três produtos cujo consumo é muito baixo ou inexistente no restante do país: peixe fresco e respectivas preparações (95,0g), farinha de mandioca (46,2g) e açaí (28,4g).

Em relação ao percentual de consumo fora do domicílio, o consumo de batata frita foi muito maior no Nordeste (72,2%), do que nas demais regiões. O consumo de massas fora do domicílio foi quatro vezes maior na Região Centro-Oeste (27,9%) do que no Norte (7,6%). No Sul, o destaque foi de outros pescados (69,5%), pães, bolos e biscoitos diet/light (48,3%) e linguiça (27,0%). No Norte, 91,5% do consumo de cerveja e 96,2% dos salgadinhos industrializados ocorreram fora do domicilio, da mesma forma que 72,6% do consumo de vinho no Nordeste.

Consumo de queijo e salada crua aumenta com a idade

A frequência de consumo de vários alimentos diminui com a idade: iogurtes, embutidos, sorvetes, refrigerantes, sucos/refrescos/sucos em pó reconstituídos, bebidas lácteas, biscoitos, embutidos, sanduíches, salgados e salgadinhos industrializados. O consumo diário de biscoitos recheados é bem maior entre os adolescentes (12,3g) do que entre adultos (3,2g) e idosos (0,6g). Por outro lado, os adolescentes registraram menor consumo diário per capita de saladas cruas (8,8g) do que os adultos (16,4g) e idosos (15,4g). Para os queijos, a ingestão diária aumentou de 3,8g/dia entre os adolescentes para 9,2g/dia entre os idosos. Já o consumo de cerveja foi de 3,3g/dia (adolescentes) para 41,3g/dia (adultos) e voltou a cair para 19,8g/dia (idosos).

Consumo de verduras, frutas e leite desnatado aumenta com a renda

O consumo diário de vários itens considerados parte de uma dieta saudável e equilibrada diminui à medida que a renda familiar per capita aumenta, como no caso do arroz, cuja ingestão diária chegou a 168,1g nas famílias com renda per capita de até R$296 e caiu para 129,7g nas famílias com renda per capita acima de R$ 1.089. O mesmo ocorre com o feijão, com 195,5g e 127,5g respectivamente.

Por outro lado, o consumo de várias frutas e verduras aumenta com a renda, como por exemplo, a banana (15,4g e 24,8g), maçã (5,9g e 18,3g), salada crua (7,9g e 21,8) e tomate (3,7g e 10,0g). O mesmo acontece com o leite desnatado (1,8g e 9,4g).

Alguns tipos de alimentos que indicam uma dieta inadequada também aumentam com a renda, como o consumo de doces à base de leite (4,8g e 7,6g), refrigerantes (54,3g e 135,1g), pizzas (0,7g e 11,0g) e salgados fritos e assados (6,3g e 16,6g).

Adolescentes têm maiores médias diárias de ingestão de açúcar e colesterol

O consumo energético médio da população brasileira variou de 1.490kcal a 2.289kcal. As maiores médias de ingestão de energia foram dos homens na faixa de 14 a 18 anos (2.289kcal/dia). O segundo grupo de maior ingestão energética foi o dos homens de 19 a 59 anos de idade (2.163kcal/dia). Para ambos os sexos, os menores valores de ingestão energética foram na faixa de 60 anos ou mais: 1.490kcal/dia para mulheres e 1.796kcal/dia para homens.

Os lipídios (gorduras) representaram 28% da energia da dieta dos adolescentes e 27% da dos adultos e idosos. O percentual das proteínas variou de 15% a 16% para adolescentes e de 16% a 17% nos adultos e idosos, valores acima da recomendação do Ministério da Saúde (de 10% a 15%). A contribuição dos carboidratos entre os homens variou de 54,8% (dos 19 aos 59 anos) a 57,0% (dos 10 aos 13) e, para as mulheres, de 56,2% a 57,6% (mesmos grupos etários).

As médias diárias de ingestão de colesterol foram menores para as mulheres (de 186,3mg a 237,9mg) do que os homens (de 231,1mg a 282,1mg) em todos os grupos etários. O grupo de 14 a 18 anos teve as maiores médias de consumo de colesterol. A ingestão de fibras foi maior entre os homens (de 20,4g a 23,5g) do que entre as mulheres (de 17,6g a 18,8g).

A ingestão média diária de açúcares totais variou entre as faixas etárias, sendo mais elevada a dos adolescentes, variando de 105,4g a 113,1g nos rapazes e de 106,8g a 110,7g nas moças. O consumo médio diário de açúcar total entre os adolescentes foi cerca de 30% maior do que o dos idosos e entre 15% e 18% maior que dos adultos.

Região Norte tem maior consumo energético, ingestão de colesterol e fibras.

A região Norte apresentou as maiores médias de ingestão de energia diária, que variaram de 1660kcal a 2496kcal. As menores médias foram observadas no nordeste, que variaram de 1448 kcal a 2289 kcal.

Com relação à participação das proteínas no total das colorias diárias, destaca-se novamente a região Norte. O limite de 15% do total das calorias diárias provenientes das proteínas é também ultrapassado em todos os grupos de idade na nordeste.

As regiões Sul e Sudeste apresentaram as menores médias diárias de ingestão de colesterol. Por outro lado, a região Norte registrou os valores mais elevados de consumo.

Para os diferentes tipos de gordura (ácidos graxos, saturadas, monoinsaturados e trans) destacaram-se as regiões Sul e Sudeste como aquelas regiões que apresentaram as maiores médias de ingestão.

No que se refere à participação dos açúcares no total das calorias diárias, o limite máximo de 10% é extrapolado em todas as regiões. No caso do Sul e do Sudeste, foram identificadas as maiores participações dos açúcares totais no total das calorias diárias, como destaque para as adolescentes do sexo feminino, em torno de 26% de participação. A menor participação foi identificada na região Norte, para os idosos do sexo masculino, como 13,4%.

O consumo médio diário de fibras apresentou maiores valores nas regiões norte e nordeste, com resultados que variaram de 18,2g a 25,8g, no caso da região norte, e de 17,7g a 24,5g para a região sudeste.

A recomendação da participação dos carboidratos, de 55% a 75% do consumo calórico diário total, foi observada em todas as regiões, como algumas poucas exceções. A menor participação observada, de 52,3%, foi estimada para os homens com 60 anos ou mais de idade na região Centro-Oeste.

Consumo baixo de cálcio e alto de sódio atinge todos os grupos etários

Na análise de inadequação de consumo (o percentual de pessoas que consomem determinada substância fora dos limites recomendados, para cima ou para baixo), chamam atenção algumas informações levantadas sobre crianças e adolescentes.

Na faixa dos 10 aos 13 anos de idade, 96,4% dos adolescentes do sexo masculino e 97,2% do sexo feminino registraram ingestão de cálcio abaixo do valor mínimo diário recomendável (1.100mg); o mesmo ocorreu com a vitamina D (10mcg) para 99,4% dos meninos e 99,0% das meninas; e, com a vitamina E (9mcg), para 99,2% e 99,8%, respectivamente. Já a ingestão de sódio acima do limite diário máximo tolerável desse grupo (2.200mg) foi registrada para 81,5% dos meninos e 77,7% das meninas nesse grupo etário.

Na faixa de 14 a 18 anos, o consumo diário inadequado de cálcio (abaixo de 1.100mg) foi registrado para 95,1% dos adolescentes do sexo masculino e 97,3% do sexo feminino; para a vitamina D (abaixo de 10mcg), para 99,4% e 98,8%; e, para a vitamina E (menos de 12mcg), para 99,9% e 100%, respectivamente. O consumo diário excessivo de sódio para este grupo etário (acima de 2.300mg) foi visto para 88,9% para o sexo masculino e 72,9% para o feminino.

Na faixa etária de 19 a 59 anos, as maiores prevalências de inadequação de consumo diário ficaram com a vitamina D (menos de 10mcg), que atingiu 99,6% dos homens e 99,2% das mulheres; a vitamina E (menos de 12mcg), que chegou a 99% e 100%, respectivamente. Já o consumo diário insuficiente de cálcio (menos de 800mg para homens de todo o grupo e mulheres até 50 anos e de 1.000mg para mulheres de 51 a 59 anos) atingiu 83,8% dos homens, 90,7% das mulheres até 59 anos e 96,7% das mulheres de 51 a 59 anos. O consumo diário em excesso de sódio (acima de 2.300mg) foi registrado para 88,7% dos homens e 69,7% das mulheres.

No grupo etário de 60 anos ou mais, a inadequação da vitamina E (menos de 12mcg/dia) teve prevalência de 100% para ambos os sexos. Já a da vitamina D chegou a 99,6% dos homens e 99,4% das mulheres. No caso do cálcio, os limites mínimos são de 800mg para os homens até 70 anos e de 1.000mg acima dessa idade e, para as mulheres, de 1.000mg para todo o grupo. A prevalência de inadequação no grupo chegou a 85,9% para os homens até 70 anos, a 94,3% dos homens a partir dessa idade e a 95,8% das mulheres. Já a ingestão diária de sódio acima do limite tolerável de 2.300mg chegou a 80,4% dos homens e 62,2% das mulheres.
FONTE: IBGE
segalinut.com

Relatório da Anvisa indica resíduo de agrotóxico acima do permitido.

Link da foto:http://www.recicladorum.blogspot.com.br/2013/10/vegetais-frescos-sao-mais-nutritivos.html#.UnD5Rfmkruo

Relatório da Anvisa indica resíduo de agrotóxico acima do permitido.

Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) mostram que ainda é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso de agrotóxicos. O programa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

O resultado do monitoramento do último PARA (2011/2012) mostra que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios. Existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem à agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.

Segundo do diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, “a Anvisa tem se esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se aplica também aos vegetais. Por esta razão a agência monitora os índices de agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade do SNVS de monitorar o risco tanto para o consumidor como para o produtor para preservar a saúde da população.”

O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.

O aspecto positivo do PARA é que vem aumentada a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no Brasil por contrabando.

O programa

A Anvisa coordena o PARA em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela Agência.

Este trabalho realizado pela Anvisa é de extrema importância porque os brasileiros estão acrescentando mais alimentos saudáveis à sua rotina alimentar. Em busca de uma melhor qualidade de vida e da prevenção de doenças, os consumidores estão mais conscientes da importância de uma alimentação mais equilibrada, com qualidade e segurança, e que traga benefícios para a saúde. Frutas, verduras, legumes e hortaliças contêm vitaminas, fibras e outros nutrientes e devem ser ingeridos com frequência, pois auxiliam nas defesas naturais do corpo. Porém, é importante que se conheça a procedência desses alimentos.

Diversos agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas, de modo que os procedimentos de lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas dos mesmos contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, ainda que sejam incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.

Soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária ou solução de Milton) devem ser usadas para a higienização dos alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, com o objetivo apenas de matar agentes microbiológicos que possam estar presentes nos alimentos, e não de remover ou eliminar os resíduos de agrotóxicos.

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segalinut.com

FONTE: ANVISA

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Aguá nossa de cada dia.

Estado do Rio de Janeiro terá plano de recursos hídricos
Rio Paraiba 1
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O Rio de Janeiro vai ganhar até o fim de 2013 uma ferramenta fundamental para o uso sustentável das águas em todo o estado. O Plano Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (PERHI-RJ) está sendo desenvolvido pelo Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ, que venceu licitação pública promovida pelo Governo do Estado para a elaboração do trabalho. O PERHI-RJ é coordenado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

“Com a conclusão do Plano Estadual de Recursos Hídricos o Rio de Janeiro terá um documento muito importante para orientar as políticas públicas destinadas à utilização dos recursos hídricos. Até o momento não havia uma orientação consistente e específica nessa área”, afirma Paulo Carneiro, coordenador técnico do projeto do PERHI-RJ e pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ.

Segundo Paulo Carneiro, o horizonte de planejamento do PERHI-RJ é até 2030. O Plano será atualizado a cada cinco anos. A concepção do documento foi estruturada sobre sete temas estratégicos para a gestão das águas do estado de forma a traçar as diretrizes e fundamentar a programação das ações que vão orientar agentes públicos, privados e a sociedade em geral para a sustentabilidade dos recursos hídricos.

O Plano Estadual de Recursos Hídricos servirá de base, por exemplo, para indicar em quanto deverá ser aumentada a cobertura de esgotamento sanitário de uma determinada região. Apontará também quantos metros cúbicos de água serão necessários para o atendimento humano ou para a atividade agrícola em um dado local do estado.
Rio Paraíba 2
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Esse amplo panorama da disponibilidade hídrica do Rio de Janeiro permitirá ainda orientar a tomada de decisões sobre os locais mais apropriados para instalação de empreendimentos industriais no estado, não apenas em função da necessidade de água da atividade, mas também em face ao volume e qualidade dos recursos disponíveis no lugar.

Os sete temas estratégicos sobre os quais o Plano está estruturado são: estudos hidrológicos e de vazões extremas; avaliação da rede quali-quantitativa para gestão e proposta de pontos de controle para bacias estratégicas; vulnerabilidade a eventos críticos; fontes alternativas para o abastecimento do Estado do Rio de Janeiro, com ênfase na Região Metropolitana; aproveitamentos hidrelétricos localizados no estado; e avaliação do potencial hidrogeológico dos aquíferos fluminenses.

Participação da sociedade
No período de 23 a 27 de setembro foram realizadas três consultas públicas destinadas a verificar e validar as informações do PERHI-RJ e obter sugestões para o seu aperfeiçoamento. O objetivo foi permitir uma ampla participação da sociedade na elaboração do documento. Os encontros aconteceram em Resende, em Campos e na sede da Cedae, na cidade do Rio de Janeiro. No mês de novembro serão realizadas outras três consultas públicas para que a sociedade possa avaliar as propostas apresentadas.

Executado pela Coppe e coordenado pelo Inea, o PERHI-RJ é financiado com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FUNDRHI) e recebe acompanhamento do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro (CERHI-RJ), instância responsável pela sua aprovação. A expectativa é que o Plano seja concluído até dezembro. Ao longo do trabalho serão elaborados produtos que ficarão disponíveis ao público no endereço: www.hidro.ufrj.br/perhi.

[25/10/2013]